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O que são os servicers workers

Um service worker é um script que seu navegador executa em segundo plano, separado da página da Web, possibilitando recursos que não precisam de uma página da Web ou de interação do usuário. Atualmente, os service workers já incluem recursos como notificações push e sincronização em segundo plano. No futuro, os service workers permitirão outras ações como sincronização periódica ou geolocalização. O principal recurso discutido neste tutorial é a capacidade de interceptar e tratar solicitações de rede, incluindo o gerenciamento programático de um cache de respostas.

Essa API é muito interessante porque permite experiências off-line, oferecendo aos desenvolvedores controle total sobre a experiência.

Antes do service worker, havia outra API que proporcionava aos usuários uma experiência off-line na Web, denominada AppCache. Os principais problemas com AppCache são o número de armadilhas que existem, bem como o fato de que enquanto o design funciona particularmente bem para apps da Web de uma única página, ele não é tão bom em sites de várias páginas. Os service workers forma projetados para eliminar esses pontos negativos comuns.

Características importantes de um service worker:

É um JavaScript Worker. Portanto, não consegue acessar o DOM diretamente. Em vez disso, um service worker pode se comunicar com as páginas que controla respondendo a mensagens enviadas pela interface postMessage. Essas páginas podem manipular o DOM, se necessário. O service worker é um proxy de rede programável, permitindo controlar como as solicitações de rede da página são tratadas. Ele é encerrado quando ocioso e reiniciado quando necessário novamente. Isso significa que não se pode confiar no estado global dentro dos gerenciadores onfetch e onmessage de um service worker. Para informações que devem ser persistidas e reutilizadas entre reinícios, os service workers podem acessar a IndexedDB API. Os service workers fazem uso intensivo de promessas. Se você não está familiarizado com promessas, interrompa esta leitura e confira Promessas, uma Introdução. O ciclo de vida do service worker Um service worker tem um ciclo de vida totalmente separado da página da Web.

Para instalar um service worker no site, é necessário registrá-lo, o que pode ser feito no JavaScript da página. O registro de um service worker faz com que o navegador inicie a etapa de instalação do service worker em segundo plano.

Durante a etapa de instalação, normalmente alguns ativos estáticos são armazenados em cache. Se todos os arquivos forem armazenados em cache corretamente, o service worker estará instalado. Se houver falha no download e no armazenamento em cache de qualquer arquivo, a etapa de instalação falhará e o service worker não será ativado (ou seja, não será instalado). Se isso ocorre, não se preocupe. Haverá uma nova tentativa na próxima vez. Mas isso significa que, se instalado, você sabe que os ativos estáticos estão no cache.

Após a instalação, a próxima etapa é a ativação e é uma ótima oportunidade para lidar com o gerenciamento de caches antigos, o que veremos na seção de atualização do service worker.

Depois da etapa de ativação, o service worker controlará todas as páginas dentro de seu escopo, embora a página que registrou o service worker pela primeira vez não será controlada até ser carregada novamente. Quando o service worker assumir o controle, estará em um de dois estados: encerrado, para economizar memória, ou tratando eventos de recuperação e mensagem gerados pela página quando faz uma solicitação ou mensagem de rede.

Veja a seguir uma versão muito simplificada do ciclo de vida do service worker em sua primeira instalação.

ciclo de vida do service worker

Pré-requisitos Compatibilidade de navegadores O número de opções de navegador está crescendo. Service workers são compatíveis com Firefox e Opera. O Microsoft Edge já está demonstrando suporte público. Até mesmo o Safari já divulgou alguns sinais sobre o desenvolvimento futuro. Você pode acompanhar o andamento de todos os navegadores no site is Serviceworker ready {: .external } de Archibald.

Você precisa de HTTPS Durante o desenvolvimento, você poderá usar service workers por meio do localhost. No entanto, para implantá-lo em um site, será necessário ter o HTTPS instalado no servidor.

O uso de um service worker permite sequestrar conexões, bem como fabricar e filtrar respostas. É uma ferramenta muito poderosa. Você pode usar esses recursos por um bom motivo, mas um intermediário não autorizado pode querer fazer algo diferente. Para evitar que isso aconteça, só é possível registrar service workers em páginas servidas usando HTTPS. Assim, sabemos que o service worker recebido pelo navegador não foi adulterado durante sua jornada pela rede.

As páginas do Github são servidas usando HTTPS. Portanto, são um local perfeito para hospedar demonstrações.

Se você quiser adicionar HTTPS ao servidor, será necessário obter um certificado TLS e configurá-lo no servidor. Esse processo varia de acordo com a configuração. Portanto, verifique a documentação do servidor e não deixe de conferir o gerador de configurações SSL do Mozilla para obter as práticas recomendadas.

Registrar um Service Worker Para instalar um service worker, você precisa iniciar o processo registrando-o em sua página. Isso informa ao navegador onde reside o arquivo JavaScript do service worker.

if ('serviceWorker' in navigator) { window.addEventListener('load', function() { navigator.serviceWorker.register('/sw.js').then(function(registration) { // Registration was successful console.log('ServiceWorker registration successful with scope: ', registration.scope); }).catch(function(err) { // registration failed :( console.log('ServiceWorker registration failed: ', err); }); }); } Este código verifica a disponibilidade da API de service worker. Se disponível, o service worker em /sw.js é registrado quando a página está carregada.

Você pode chamar register() todas as vezes que uma página é carregada, sem se preocupar com isso. O navegador saberá se o service worker já está registrado ou não e se comportará adequadamente.

Um ponto sutil do método register() é a localização do arquivo do service worker. Neste caso, você notará que o arquivo do service worker está na raiz do domínio. Isso significa que o escopo do service worker será a origem completa. Em outras palavras, este service worker receberá eventos fetch para tudo nesse domínio. Se registrarmos o arquivo do service worker em /example/sw.js, ele verá apenas os eventos fetch das páginas com URL iniciando com /example/ (ou seja, /example/page1/, /example/page2/).

Agora, você já pode verificar se o service worker está ativado acessando chrome://inspect /#service-workers e procurando o seu site.

Inspecionar service workers

Na primeira implementação dos service workers, também era possível ver seus detalhes por meio de chrome://serviceworker-internals. Isso ainda pode ser útil, pelo menos para compreender o ciclo de vida dos service workers, mas não se surpreenda se esse recurso for substituído totalmente por chrome://inspect/#service-workers posteriormente.

Pode ser útil testar o service worker em uma janela anônima, permitindo que você feche e abra janelas novamente sabendo que o service worker anterior não afetará a nova janela. Todos os registros e caches criados em uma janela anônima são eliminados quando a janela é fechada.

Instalar um service worker Depois que uma página controlada inicia o processo de registro, vamos mudar para o ponto de vista do script do service worker, que trata o evento install.

No exemplo mais básico, é necessário definir um retorno de chamada para o evento de instalação e decidir os arquivos que serão armazenados no cache.

self.addEventListener('install', function(event) { // Perform install steps }); Dentro do nosso retorno de chamada do install, precisamos executar as etapas a seguir:

Abra um cache. Armazene os arquivos em cache. Confirme se todos os ativos necessários estão armazenados no cache. var CACHE_NAME = 'my-site-cache-v1'; var urlsToCache = [ '/', '/styles/main.css', '/script/main.js' ];

self.addEventListener('install', function(event) { // Perform install steps event.waitUntil( caches.open(CACHE_NAME) .then(function(cache) { console.log('Opened cache'); return cache.addAll(urlsToCache); }) ); }); Aqui podemos ver que chamamos caches.open() com o nome do cache desejado e depois cache.addAll(), passando nossa matriz de arquivos. Essa matriz é uma cadeia de promessas (caches.open() e cache.addAll()). O método event.waitUntil() recebe uma promessa e a usa para saber o tempo de instalação e se foi a instalação bem-sucedida.

Se todos os arquivos forem armazenados no cache corretamente, o service worker estará instalado. Se o download de qualquer dos arquivos falhar, a etapa de instalação também falhará. Isso permite confiar na disponibilidade de todos os ativos definidos, mas também significa que você precisa ser cuidadoso com a lista de arquivos que quer armazenar em cache na etapa de instalação. Se a lista de arquivos for longa, aumentará a chance de falha no armazenamento em cache de um dos arquivos, impedindo a instalação do service worker.

Esse é apenas um exemplo. Você pode executar outras tarefas no evento install ou até evitar configurar um evento install.

Cache e solicitações de retorno Agora que instalou um service worker, você provavelmente quer retornar uma das respostas armazenadas em cache, certo?

Depois que um service worker é instalado e o usuário navega para uma página diferente ou atualiza a página, o service worker começa a receber eventos fetch. Veja um exemplo a seguir.

self.addEventListener('fetch', function(event) { event.respondWith( caches.match(event.request) .then(function(response) { // Cache hit - return response if (response) { return response; } return fetch(event.request); } ) ); }); Aqui, definimos nosso evento fetch e, em event.respondWith(), passamos uma promessa de caches.match(). Esse método examina a solicitação e encontra todos os resultados armazenados em qualquer um dos caches criados pelo service worker.

Se tivermos uma resposta correspondente, retornaremos o valor do cache. Caso contrário, retornaremos o resultado de uma chamada para fetch, que criará uma solicitação de rede e retornará os dados se algo for recuperado da rede. Esse é um exemplo simples e usa todos os ativos armazenados em cache durante a etapa da instalação.

Se quisermos armazenar novas solicitações em cache de forma cumulativa, poderemos fazê-lo tratando a resposta da solicitação de recuperação e adicionando-a ao cache, como mostrado a seguir.

self.addEventListener('fetch', function(event) { event.respondWith( caches.match(event.request) .then(function(response) { // Cache hit - return response if (response) { return response; }

    // IMPORTANT: Clone the request. A request is a stream and
    // can only be consumed once. Since we are consuming this
    // once by cache and once by the browser for fetch, we need
    // to clone the response.
    var fetchRequest = event.request.clone();

    return fetch(fetchRequest).then(
      function(response) {
        // Check if we received a valid response
        if(!response || response.status !== 200 || response.type !== 'basic') {
          return response;
        }

        // IMPORTANT: Clone the response. A response is a stream
        // and because we want the browser to consume the response
        // as well as the cache consuming the response, we need
        // to clone it so we have two streams.
        var responseToCache = response.clone();

        caches.open(CACHE_NAME)
          .then(function(cache) {
            cache.put(event.request, responseToCache);
          });

        return response;
      }
    );
  })
);

}); O que estamos fazendo é:

Adicionar um retorno de chamada a .then() na solicitação fetch. Após obter uma resposta, executar as seguintes verificações:

Verificar se a resposta é válida.

Verificar se o status da resposta é 200. Verificar se o tipo de resposta é basic, o que indica que é uma solicitação de nossa origem. Isso significa que solicitações de ativos de terceiros não são armazenadas no cache. Se todas as verificações forem bem-sucedidas, clonaremos a resposta. O motivo para isso é que, como a resposta é um Stream, o corpo poderá ser consumido apenas uma vez. Como queremos retornar a resposta para uso pelo navegador, bem como passá-la para uso pelo cache, precisamos cloná-la para podermos enviá-la ao navegador e ao cache. Atualizar um Service Worker Em um determinado momento, será necessário atualizar o service worker. Quando isso ocorrer, siga estas etapas:

Atualize o arquivo JavaScript do service worker. Quando o usuário navegar para o site, o navegador tentará baixar novamente o arquivo de script que definiu o service worker em segundo plano. Mesmo que apenas um byte seja diferente entre o arquivo do service worker e a versão carregada no momento, o navegador considerará que há um novo service worker. O novo service worker será iniciado e o evento install será acionado. Nesse momento, o service worker anterior ainda estará controlando as páginas atuais. Portanto, o novo service worker entrará em um estado waiting. Quando as páginas do site abertas nesse momento forem fechadas, o service worker anterior será finalizado e o novo assumirá o controle. Quando o novo service worker assumir o controle, o evento activate será acionado. Uma tarefa comum que ocorre no retorno de chamada activate é o gerenciamento do cache. O motivo para fazer isso no retorno de chamada activate é que, se for necessário apagar caches antigos na etapa de instalação, eventuais service workers antigos, que controlam todas as páginas atuais, não poderão mais servir arquivos usando esses caches.

Vamos supor que temos um cache chamado 'my-site-cache-v1' e decidimos dividi-lo em um cache para páginas e outro para postagem do blog. Isso significa que a etapa de instalação criará dois caches, 'pages-cache-v1' e 'blog-posts-cache-v1' e a etapa de ativação excluirá o cache antigo 'my-site-cache-v1'.

O código a seguir faz isso em loop que percorre todos os caches do service worker, excluindo os que não estão definidos na lista de permissões do cache.

self.addEventListener('activate', function(event) {

var cacheWhitelist = ['pages-cache-v1', 'blog-posts-cache-v1'];

event.waitUntil( caches.keys().then(function(cacheNames) { return Promise.all( cacheNames.map(function(cacheName) { if (cacheWhitelist.indexOf(cacheName) === -1) { return caches.delete(cacheName); } }) ); }) ); }); Problemas e pontos a melhorar Esses recursos são realmente novos. Veja a seguir uma relação de problemas que pode atrapalhar o uso desses recursos. Esperamos que esta seção seja excluída em breve. Por enquanto, é bom considerar os problemas a seguir.

Se uma instalação falhar, ainda não fornecemos informações suficientes sobre a falha Se um worker for registrado, mas não aparecer em chrome://inspect/#service-workers ou chrome://serviceworker-internals, é provável que tenha ocorrido uma falha na instalação devido a um erro ou a uma promessa rejeitada passada para event.waitUntil().

Para contornar esse problema, acesse chrome://serviceworker-internals, marque a opção "Open DevTools window and pause JavaScript execution on service worker startup for debugging", e coloque uma instrução de depurador no início do evento de instalação. Essa modificação, juntamente com Pausar em exceções não detectadas, deve revelar o problema.

Os padrões de fetch() Por padrão, sem credenciais Quando você usa o fetch, por padrão, a solicitação não terá credenciais, como cookies. Em vez disso, se você quiser credenciais, chame:

fetch(url, { credentials: 'include' }) Esse comportamento é intencional e é provavelmente melhor que o padrão mais complexo do XHR, que é enviar credenciais se o URL for da mesma origem e, caso contrário, omiti-las. O comportamento da recuperação é mais parecido com outras solicitações CORS, como igin>, que nunca enviam cookies, a menos que você aceite usando igin="use-credentials">.

Por padrão, falha sem CORS Por padrão, a recuperação de um recurso de um URL de terceiros falhará se não for compatível com CORS. Você pode adicionar uma opção no-CORS à solicitação para evitar a falha, mas isso causará uma resposta "opaca", o que significa que você não saberá se a resposta foi bem-sucedida ou não.

cache.addAll(urlsToPrefetch.map(function(urlToPrefetch) { return new Request(urlToPrefetch, { mode: 'no-cors' }); })).then(function() { console.log('All resources have been fetched and cached.'); }); Tratar imagens responsivas O atributo srcset do elemento seleciona o ativo de imagem mais adequado em tempo de execução e faz uma solicitação de rede.

Para o service worker, há algumas opções caso seja necessário armazenar uma imagem em cache durante a etapa de instalação:

Instale todas as imagens solicitadas pelo elemento e pelo atributo srcset.

Instale uma única versão da imagem em baixa resolução.

Instale uma única versão da imagem em alta resolução. Na verdade, recomendamos a opção 2 ou 3 porque o download de todas as imagens seria um desperdício de espaço de armazenamento.

Vamos supor que você escolha a versão de baixa resolução no momento da instalação, tente recuperar imagens de maior resolução da rede quando a página for carregada e, em caso de falha, faça o fallback para a versão de baixa resolução. Essa é uma opção refinada e elegante, mas há um problema.

Se tivermos estas duas imagens:

Densidade de tela Largura Altura 1x 400 400 2x 800 800 Em uma imagem srcset, teríamos uma marcação como esta:

Se estivermos em uma tela 2x, o navegador optará pelo download de image-2x.png. Se estivermos off-line, poderemos capturar essa solicitação com .catch() e retornar image-src.png , se estiver no cache. No entanto, o navegador esperará uma imagem que considere os pixels extras de uma tela 2x. Portanto, a imagem aparecerá como 200x200 pixels CSS em vez de 400x400 pixels CSS. A única forma de contornar isso é definir uma altura e largura fixas na imagem.

Para elementos usados para direção de arte, isso fica consideravelmente mais difícil e depende em grande parte de como as imagens são criadas e usadas. No entanto, pode ser possível usar uma abordagem similar para srcset.

referência para posterior lapidação.